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terça-feira, 13 de abril de 2010

ISRAEL X PALESTINA

Origens e consequências dos conflitos entre Judeus e Palestinos

No início do século XX, cerca de 1 milhão de árabes habitavam a Palestina, que estava sob o domínio britânico. Após a Primeira Guerra Mundial, iniciou-se uma luta nacionalista contra a ocupação britânica e a colonização judaica.

Em 45, a ONU aprovou a divisão regional, sendo a única forma de solucionar o conflito entre 1,3 milhão de árabes e 800 000 judeus, sendo decidido pela criação de dois Estados: um dos judeus, com 14 000 km quadrados, e outro árabe, com 11 500 km quadrados. Os países árabes recusaram em aceitar o acordo, o que levou à guerra de 1948/49.

Consequência: cerca de 1 milhão de palestinos árabes, que viviam sob a soberania Israelense, perderam seus lares e refugiaram-se em acampamentos na faixa de gaza ou emigraram para outros países do Oriente Médio. Cerca de 300 000 continuaram em Israel, passando a viver como cidadãos de 2ª classe. Por outro lado, cerca da metade dos palestinos árabes continuaram na Cisjordânia, que passou a fazer parte da Jordânia a partir de 1948 e que em 1967 foi ocupada pelos israelenses.

Os palestinos fizeram movimentos dos mais variados grupos político-ideológicos, com a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) sendo sua principal entidade e, liderada por Yasser Arafat, foi reconhecida inclusive pela ONU como legítima representante do povo palestino.


A partir de 1988, nas negociações para a formação do Estado palestino, assumiram um novo significado quando o rei Hussein, da Jordânia, resolveu renunciar todos seus direitos sobre a Cisjordânia. Em agosto do mesmo ano, Arafat afirmou que "a OLP estava disposta a reconhecer Israel dentro da legalidade nacional". Deste modo, o líder palestino estava retirando um dos últimos obstáculos para haverem negociações diretas entre palestinos e israelenses. A oferta palestina não teve boa resposta de Israel. O governo teve de manter sua atitude de encarar a OLP como só uma organização terrorista e se recusou ceder qualquer parte de seu território. Vendo por outro lado, nos primeiros meses de 1989, Israel passou a enfrentar a Intifada, uma oposição crescente dos árabes que residiam ali, cujos movimentos de rua já causaram morte a mais de mil pessoas.

2000 ATÉ HOJE!


A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do Templo em Jerusalém. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Um grupo israelense de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses,[35] embora esse número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos) .[36][37]

Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia, para dificultar os atentados terroristas de homens-bombas palestinos. Com a eleição de Ariel Sharon, o Estado israelense passou a negar qualquer negociação com os palestinos sem antes a cessação dos frequentes ataques terroristas aos civis israelenses.

Em 2004, Yasser Arafat morre. A Autoridade Palestina passa ao eleito Mahmud Abbas.

Em 2005, Israel evacuou e destrói de forma unilateral os judeus assentamentos e os Israel postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia (Plano de retirada unilateral de Israel). Entretanto, apesar de ter conquistado soberania sobre Gaza (mas não sobre a Cisjordânia), os palestinos entraram em um conflito interno que ocasionou a tomada de poder pelo Hamas da Faixa de Gaza e o recrudescimento dos ataques com mísseis caseiros contra Israel a partir desta região, paralisando novamente as conversações de paz.

Em 2006 o Hamas, grupo terrorista fundamentalista que não reconhece a existência de Israel, é eleito democraticamente através de voto popular e obtem a maioria das cadeiras no Parlamento Palestino.

No final de Dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos.[38] Em 3 de Janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.[39]

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